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Crise no Servir: hospitais podem paralisar serviços por falta de repasses do Estado

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
08/10/2025 19h18 - Atualizado há 3 horas
2 Min

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins (Sindesto) deu prazo até sexta-feira (11) para que o Governo do Estado quite os pagamentos referentes aos atendimentos realizados em maio pelo Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Tocantins (Servir). O sindicato também cobra um cronograma de pagamento das competências de junho e julho, igualmente em atraso.

A decisão foi tomada após assembleia extraordinária realizada na segunda-feira (6). Segundo o Sindesto, o setor de saúde privada enfrenta dificuldades financeiras crescentes e depende da regularização dos repasses para continuar prestando atendimento aos servidores estaduais.

 

“Temos mantido o diálogo aberto e acreditamos na sensibilidade do governo para resolver a situação. O setor precisa de estabilidade financeira para seguir garantindo um serviço de qualidade”, afirmou o presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa Figueiredo.

 

Negociações sem solução

A entidade informou ter participado de duas reuniões com representantes da Secretaria da Administração (Secad) e da gestão do Servir, nos dias 15 de setembro e 1º de outubro, quando teria sido sinalizada a possibilidade de regularização dos pagamentos o que, até o momento, não se concretizou.

Hospitais, clínicas e laboratórios credenciados relatam prejuízos acumulados e dificuldades para manter suas equipes e fornecedores, devido ao atraso de três meses nos repasses.

Setor em alerta

Apesar do impasse, o Sindesto informou que os atendimentos seguem sendo realizados, mas a rede credenciada opera sob alerta. Caso o governo não apresente uma solução até o fim da semana, o sindicato pode anunciar a suspensão dos serviços prestados ao Servir.

O Servir é o plano de saúde dos servidores públicos estaduais, administrado pelo Governo do Tocantins, e conta com uma ampla rede de hospitais, clínicas e laboratórios em todo o Estado. A falta de repasses, segundo o sindicato, ameaça a continuidade dos atendimentos e coloca em risco a assistência a milhares de beneficiários.


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