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Operação Atos 5:1-11 apura fraude e caixa dois nas eleições de 2022 no Tocantins

Ação busca identificar candidatos suspeitos de cometer crimes de falsidade ideológica eleitoral e apropriação indébita de recursos públicos para campanha.

Redação - Correio do Tocantins
15/10/2025 08h01 - Atualizado há 4 horas
2 Min

A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (15), oito mandados de busca e apreensão em Palmas, durante quatro operações simultâneas voltadas ao combate a crimes eleitorais praticados nas eleições de 2022. As ações fazem parte da Operação Atos 5:1-11, autorizada pela 29ª Vara Eleitoral do Tocantins, e investigam supostos candidatos e colaboradores de campanha acusados de falsidade ideológica eleitoral e apropriação indevida de recursos públicos destinados ao financiamento de campanhas.

Alvo: desvio e ocultação de verbas públicas

De acordo com a PF, os inquéritos buscam identificar todas as pessoas envolvidas nos supostos esquemas, mapear os recursos públicos desviados e verificar se parte dos valores foi utilizada de forma ilícita, em caixa dois ou compra de votos.

Os investigadores apuram se os suspeitos simularam despesas de campanha ou omitiram informações nas prestações de contas com o intuito de desviar verbas do fundo eleitoral. Caso as suspeitas se confirmem, os envolvidos poderão responder por falsidade ideológica eleitoral e apropriação indébita de recursos públicos, crimes que juntos podem resultar em penas de até nove anos de prisão, além da perda de bens e valores para reparar os danos causados ao erário.

Significado do nome da operação

O nome “Atos 5:1-11” faz referência a um episódio bíblico relatado no livro de Atos dos Apóstolos, em que Ananias e Safira ocultam parte do valor de uma oferta e mentem sobre sua origem, sendo punidos pela falsidade de seus atos.

A alusão, segundo a PF, remete à conduta investigada: ocultação e má destinação de recursos recebidos, possivelmente oriundos de fundos públicos eleitorais.

Próximos passos

A Polícia Federal informou que as investigações seguem em sigilo e que as provas coletadas nas buscas serão analisadas para identificar a rota do dinheiro, os beneficiários diretos e a participação de cada suspeito nos fatos apurados.

Os resultados poderão gerar novos desdobramentos e denúncias formais ao Ministério Público Eleitoral nas próximas semanas.


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