“O feminicídio no Tocantins tem sim se destacado. É também um crime das relações humanas e nós precisamos ver o quanto a pandemia influenciou nisso, por essas pessoas estarem dentro de casa e ficarem ainda mais emocionalmente abaladas”, explicou a advogada criminalista Cristiane Mezzaroba.
“É muito difícil. É um sentimento que a gente não acostuma porque eu estava lá no dia e no outro eu viajo e recebo a notícia que ela foi morta dessa forma. Então a gente fica sem acreditar. Parece que realmente não tem uma resposta pra isso”.
“É um crime que depende de políticas públicas muito mais voltadas às questões educacionais do que as questões de punição. A punição é necessária, óbvio, mas é preciso mudar a concepção, é preciso mudar a cabeça das pessoas e isso a gente começa com educação, com esclarecimento dentro da escola”.
“Eu espero que a justiça seja feita, que ocorra todos os trâmites legais, seja julgado e que receba a pena que ele merecer. Apesar dele estar preso desde o acontecido, não é o suficiente. Ele tem que pagar, passar vários anos presos pra cumprir a pena e realmente a justiça ser feita por esse caso”.