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29/06/2022 às 22h45min - Atualizada em 29/06/2022 às 22h45min

Uso abusivo de celular: Drª. Ayanne Gonzaga explica seus impactos para a saúde mental

Uso abusivo do celular pode se tornar um transtorno psiquiátrico, chamado nomofobia, que pode desencadear uma série de transtornos mentais.

Dra. Ayanne Barbosa Gonzaga CRM 4043 - TO
Ansiedade, perda de contato com pessoas próximas, sentir-se mais feliz na vida virtual que na realidade, se preocupar com as curtidas e compartilhamentos de uma foto, e deixar de aproveitar os momentos da vida para postar uma selfie são alguns dos sinais de que você está passando do limite. Uso abusivo do celular pode se tornar um transtorno psiquiátrico, chamado nomofobia, que pode desencadear uma série de transtornos mentais.

Nomofobia do inglês “no mobile phobia” (medo de ficar sem o celular) é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular. Esse vício faz com que os celulares precisem estar em mãos a todo o momento. A maioria das pessoas não notam o quanto estão utilizando o aparelho e só percebem a dependência no último estágio.

A dependência tem vários níveis: vai da falta de educação digital, que inclui a dificuldade de equilíbrio sobre o tempo e locais de uso, até o nível patológico

O uso excessivo do celular expõe a população a uma variedade de informações simultaneamente e o uso desses aparelhos combinado com jogos eletrônicos pode gerar sérios problemas para crianças e adolescentes. Entre os principais prejuízos trazidos pelo uso excessivo de telas, ganham destaque a baixa socialização, distúrbios do sono devido à super estimulação cerebral; ansiedade, sedentarismo, irritação, hiperatividade, e impacto no aprendizado.

Além disso, tem-se prejuízo na concentração, dificulta a seleção de suas necessidades principais. Como resultado, tem-se uma geração mais distraída, imediatista e vulnerável ao desenvolvimento do estresse e da ansiedade.

Sinais como alteração de humor, passar cada vez mais tempo jogando e deixar de lado atividades acadêmicas, colegas e familiares podem apontar um vício que precisa ser tratado.

Junto a isso, a não fiscalização por parte dos pais do conteúdo que está sendo consumido pelos filhos é algo que chama a atenção e requer cuidado. A criança e o adolescente que fazem uso indiscriminado da internet pode sofrer também no âmbito social, porque se isola para estar online no mundo virtual, onde pode também estar suscetível a conteúdos inadequados para sua idade e ataques de cyberbullying.

O longo período usando celular e computador é decorrente da falta de momentos de interação real, pois as telas passaram a substituir momentos de conversa e brincadeiras. É no momento de brincar que a criança extravasa e trabalha as emoções. E na tela isso não é possível. De forma alguma a tela pode substituir a interação social, momentos com a família e brincadeira, porque isso pode acarretar problemas psíquicos e emocionais.

Dra. Ayanne Barbosa Gonzaga
Médica – CRM 4043 – TO
Com especialização em Psiquiatria pelo Cenbrap de Brasília
Médica responsável pelos atendimentos no CAPS AD III de Colinas do Tocantins

 
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