Em 31 de dezembro de 2006, um governador democraticamente eleito para comandar o Tocantins completava seu mandato pela última vez: Marcelo Miranda (MDB). Desde então, em nenhuma outra oportunidade o candidato escolhido nas urnas concluiu o período regular de governo. Nesses mais de 15 anos, os mandatários foram afastados por envolvimento em escândalos ou renunciaram ao cargo.
Estas inúmeras interrupções de mandato, escândalos e falta de políticas públicas capazes de melhorar a vida do povo, provocou este afastamento cada vez maior entre o povo e a classe política.
Soma-se a isto, o fato de que nenhuma das pré-candidaturas até o momento colocadas, não possua nomes carismáticos ou de grande apelo popular como em outros tempos, provocava paixões os nomes de Siqueira Campos, Marcelo Miranda, João Ribeiro e tantos outros que marcaram a vida política tocantinense.
A única movimentação que se vê e até esta tímida, são nos bastidores, provocadas pelos próprios pré-candidatos e apoiadores mais próximos. Até a dita "militância profissional", ou seja, aqueles que vivem do que o poder pode lhes proporcionar, tem demonstrado um certo esmorecimento em relação a política local.
Tudo isto, mostra-se danoso, pois provoca o distanciamento do eleitor da política e das principais discussões que englobam o futuro do estado, dando margem a que verdadeiros aventureiros e pessoas não tão bem-intencionadas sejam eleitas.