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05/09/2022 às 13h33min - Atualizada em 05/09/2022 às 17h39min

Em vídeo, Mauro Carlesse alega perseguição e desiste da candidatura ao Senado

Candidatura foi anunciada menos de quatro meses após renuncia ao governo em meio a processo de impeachment. Candidatura ainda aguarda julgamento na Justiça Eleitoral.

- Correio do Tocantins
O ex-governador Mauro Carlesse (Agir) publicou um vídeo nas redes sociais renunciando sua candidatura ao Senado na manhã desta segunda-feira (5). A desistência acontece ocorre três dias após o ex-governador e outras 14 pessoas se tornarem réus em uma das investigações iniciadas pela Polícia Federal que levaram ao afastamento e posterior renúncia dele ao cargo de governador.

O pedido de desistência ainda não aparece no processo de registro de candidatura, que seguia aguardando julgamento até 13h30. No vídeo publicado, o ex-governador afirma que vem sofrendo perseguição e atendeu um pedido familiar para abandonar a candidatura.

“Estou pedindo desculpas por não dar continuidade à candidatura de senado. Porque neste momento a pedido da minha família, por estar sendo perseguido, é muito triste falar isso para vocês, não é falta de coragem, não é nada disso. É questão de integridade, de poder andar, de poder viver, de poder ter o equilíbrio de uma vida normal principalmente com a minha família”, afirmou o ex-governador.


A candidatura de Carlesse foi alvo de um pedido de impugnação do Ministério Público Eleitoral. O argumento é de que ele estaria inelegível por renunciar ao cargo de governador para escapar do processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Tocantins.

Por outro lado, a defesa do ex-governador afirmou à Justiça Eleitoral que a renúncia foi como forma de desincompatibilização para disputar a vaga ao Senado e que "foi simples coincidência o fato de existir processo de impeachment aberto no momento em que o impugnado já apresentaria sua renúncia".

Renúncia ao governo e candidatura ao Senado

Mauro Carlesse foi alvo de duas operações da Polícia Federal em outubro de 2021 e acabou sendo afastado do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações apuravam esquema de corrupção no plano de saúde estadual e aparelhamento de um grupo que supostamente obstruía em investigações contra o governo.

Os fatos levaram a um processo de impeachment na Assembleia Legislativa. A proposta de abertura do processo chegou a ser aprovada, em primeiro turno, no plenário da AL, mas Carlesse acabou renunciando antes da segunda votação.

Menos de quatro meses depois ele anunciou a pré-candidatura ao Senado em um encontro estadual do partido. Apesar de ter renunciado ao cargo, as investigações contra o ex-governador continuam. O processo que antes estava no STJ foi enviado à Justiça Estadual após ele perder a prerrogativa do cargo e na semana passada se tornou réu criminal em uma das investigações.

Além disso, a própria Secretaria de Segurança Pública do Tocantins montou uma força-tarefa para investigar os indícios apontados pela Polícia Federal.

 
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