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08/05/2023 às 10h58min - Atualizada em 08/05/2023 às 11h13min

Motociclistas são as maiores vítimas dos acidentes de trânsito no Tocantins

Nos três primeiros meses do ano foram 101 mortes no trânsito, sendo 41 de motociclistas. Só durante o fim de semana foram quatro novas mortes.

- Correio do Tocantins
Os motociclistas têm sido as maiores vítimas do trânsito no Tocantins. Só nos três primeiros meses de 2023, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram 101 mortes envolvendo veículos automotores. Deste total, 41 vítimas estavam em motos, ou seja, 40,59% das vítimas.

Só no último fim de semana, por exemplo, mais quatro motociclistas morreram depois de batidas envolvendo carros e caminhões. Os acidentes aconteceram em Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Araguaína, entre sábado (6) e domingo (7).

O pedreiro José Roberto Gomes foi uma das vítimas do trânsito. Ele sofreu um acidente entre Palmas e Porto Nacional, e ficou quase 30 dias internado. Sobreviveu, mas ficou com sequelas que o impedem de voltar a exercer sua profissão.

“Quem era acostumado a trabalhar direto, quase todo dia. E agora ficar só parado olhando para o tempo. É ruim demais, mas fazer o que?”, lamentou.


Ao longo de todo o ano passado, das quase 550 mortes confirmadas em acidentes, 276 vítimas estavam de moto. O levantamento é da Secretaria de Saúde do Estado e também indica que as maiores cidades, Palmas e Araguaína, acabam concentrando um maior número de acidentes. Isso gera uma sobrecarga nos hospitais públicos.

“Os pacientes mais graves são encaminhados diretamente para o HGP e são atendidos por uma equipe multidisciplinar, do trauma. Então esse paciente é atendido e avaliado de pronto por essas especialidades e muitas das vezes submetido a uma ou mais cirurgias”, explicou o médico ortopedista Simon Rezende, que atua no Hospital Geral de Palmas.


Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostrou que a taxa de internação de motociclistas cresceu 55% ao longo dos últimos 10 anos. O número pode ser ainda maior, pois o cálculo só leva em consideração os atendimentos feitos pelo SUS e hospitais conveniados.

Na ala ortopédica do HGP, sete em cada dez pacientes foram vítimas de acidentes.

“Isso faz com que a gente deixe de prestar outro atendimento com qualidade às pessoas que estão aguardando cirurgias, principalmente cirurgias eletivas. A gente fica meio que preso ao atendimento ao paciente do trauma, algo que poderia ser evitado ou reduzido”, comentou o médico.


Garantir a segurança no trânsito é questão de saúde pública. Por isso que ações como o Maio Amarelo são importantes para ajudar na conscientização de condutores, ciclistas e pedestres.

“No trânsito, nós temos responsabilidade do maior cuidar do menor. Então nós temos que fazer a nossa direção defensiva, que é quando você dirige para você e para o próximo. O motociclista é frágil no trânsito”, disse o presidente do Detran Willian Gonzaga.


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