Em Colinas do Tocantins, o pedreiro Aparecido de Jesus Silva Sousa, conhecido como “Pinduca”, foi sentenciado a 15 anos e oito meses de prisão, em Tribunal do Júri realizado na última quarta-feira, 11.
As teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins foram acatadas pelo Tribunal do Júri, condenando “Pinduca” por homicídio qualificado com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima Jeferson Moura da Silva.
Segundo a denúncia do MPTO, o crime aconteceu em março de 2022. Horas antes do ocorrido, o pedreiro foi visto em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis da cidade com uma faca e um abacaxi, oferecendo partes da fruta para as pessoas que passavam no local. Imagens de câmeras das imediações registraram as agressões, sendo que instantes antes o réu e a vítima – que era deficiente mental - foram vistos caminhando em direção ao local do crime.
Outras imagens captadas em outro estabelecimento comercial próximo ao local dos fatos indicam que, menos de uma hora após o crime, o réu teria se envolvido em outra situação de conflito, ocasião em que ele teria ameaçado outras pessoas
O réu já era reincidente, o que elevou a pena inicialmente estabelecida. No Tribunal do Júri, o MPTO foi representado pelo promotor de Justiça Caleb Melo.