11/01/2024 às 10h04min - Atualizada em 11/01/2024 às 14h40min

Produtividade da soja deve ter queda de 10,8% por causa da falta de chuva no Tocantins

Produtores de grãos têm sofrido com os impactos da estiagem e das altas temperaturas no estado.

- Correio do Tocantins

Os produtores de soja do Tocantins têm sofrido com os impactos da estiagem e das altas temperaturas no estado. A plantação foi prejudicada pelas chuvas irregulares e a estimativa é que o grão apresente uma queda de 10,8% na produtividade, em relação à safra anterior.

A cultura de soja é considerada altamente sensível e depende de equilíbrio climático para se desenvolver. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país deve produzir cerca de 306 milhões de toneladas, ou seja, 13 milhões a menos do que foi colhido na última safra. No Tocantins a produtividade foi estimada em 3.232 kg por hectare, o que indica redução em comparação ao ano anterior.

O gerente de acompanhamento de safras da Conab, Fabiano Vasconcellos, explica que a cultura de soja no estado foi desfavorecida pelas mudanças climáticas, causando abortamento floral.

 

"Isso traz um impacto no potencial produtivo das lavouras, e acabou prejudicando a produtividade da safra no Tocantins", explica.


Buscando minimizar os efeitos negativos das condições climáticas, o Ministério da Agricultura prorrogou a janela de plantio, inicialmente prevista para encerrar dia 8 de janeiro, para o dia 20 do mesmo mês. O governo decretou situação de emergência em todo o estado por causa dos prejuízos em plantações e morte de animais nesse período.

O secretário de agricultura e pecuária do Tocantins, Jaime Café, explica que nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2023 choveu apenas 30% da média histórica registrada nos últimos 10 anos para o estado. Por conta disso o governo resolveu fazer o decreto, numa tentativa de ajudar na renegociação das dívidas dos produtores rurais.

O documento foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado de terça-feira (9). Assinado pelo governador Wanderlei Brabosa (PR), o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes Filho, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Tocantins, Peterson Queiroz de Ornelas.

O decreto levou em consideração a estiagem prolongada em municípios das regiões sul e sudeste. Embora o estado esteja em meio ao período chuvoso, a pouca quantidade de chuva tem prejudicado as lavouras, comprometendo a safra de grãos de 2023/2024. Além disso, muitos animais morreram por conta da seca e famílias dependentes da agricultura familiar tiveram seus rendimentos afetados.

No período em que o decreto estiver em vigor, fica autorizado a mobilização do Sistema de Proteção e Defesa Civil do Estado do Tocantins, mediante articulação do Comando de Ações de Defesa Civil, para prestar apoio complementar aos municípios atingidos pela estiagem.

O decreto tem validade de 180 dias, contados a partir da publicação.

 


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