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Justiça afasta servidor da Seduc e decreta prisão de outro em operação que investiga corrupção

Também foi determinado cumprimento de busca e apreensão no endereço do servidor.

- Correio do Tocantins
12/12/2024 23h37 - Atualizado há 3 meses
2 Min

A Justiça Federal determinou o afastamento do cargo de um servidor da Secretaria de Educação do Tocantins e a prisão de outro da mesma Pasta, por envolvimento na organização criminosa suspeita de atuar em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Esse é o mesmo esquema que resultou na prisão do ex-secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins, Claudinei Aparecido Quaresemin, durante a ‘Operação Overclean’, deflagrada nesta terça-feira (10/12). Ele é sobrinho do governador Mauro Carlesse e era o homem-forte do governo na época.

O servidor afastado das funções é João Luiz Martins Machado Neto, que atua em cargo comissionado desde 07 de fevereiro de 2022 na Unidade de Transporte Administrativo da Seduc. 

A Justiça também determinou o cumprimento de busca e apreensão no endereço de João Luiz Martins. Ele ainda está proibido de manter contato com outros investigados e de se ausentar do local em que reside sem prévia autorização judicial.

Conforme foi apurado na investigação, o servidor teria usado o cargo que ocupava, principalmente no que diz respeito facilitação em contratações fraudulentas e recebimento de vantagens indevidas, para atuar em benefício da organização criminosa, praticando delitos de fraude a licitação, desvio de recursos públicos, corrupção e peculato.

Para a Justiça, o afastamento do servidor é imprescindível à continuidade das investigações, visto que ele pode aproveitar sua função para orquestrar a ocultação ou destruição de provas que estejam no local de trabalho.

PRISÃO

Na mesma decisão, a Justiça decretou a prisão preventiva do servidor Itallo Moreira de Almeida. Ele trabalha em regime de contrato temporário desde 1º de agosto de 2023 e está lotado na Diretoria de Administração da Seduc.


 

Uma das empresas investigadas, a Larclean Saúde Ambiental, recebeu mais de R$ 59 milhões do Estado do Tocantins entre os anos de 2021 e 2024, sendo: R$ 13.568.759,18 em 2021; R$ 18.649.522,68 em 2022; R$ 18.100.385,03 em 2023; e R$ 8.945.565,09 em 2024.


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