O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) notificou a Secretaria de Administração do Estado do Tocantins (SECAD) sobre atrasos nos pagamentos referentes ao Plano Servir. Os débitos, que somam mais de 150 dias desde agosto de 2024, ultrapassam e muito o prazo contratual de 60 dias e comprometem a operação das unidades de saúde credenciadas.
Além dos atrasos recentes, o Sindesto destacou que há pendências financeiras não pagas desde 2021. O sindicato estabeleceu o dia 27 de dezembro de 2024 como prazo final para regularização. Caso contrário, será inevitável a suspensão temporária dos atendimentos eletivos, permanecendo ativos apenas os serviços de urgência e emergência.
O presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa, expressou preocupação em relação aos atrasos.
“Estamos em uma situação insustentável. Se o governo não agir rapidamente para quitar as dívidas, não haverá outra alternativa senão interromper os atendimentos eletivos. A continuidade desse cenário prejudica não apenas os prestadores, mas também a população atendida pelo plano”, afirmou Thiago.
Os atrasos já impactam a operação de hospitais e clínicas credenciados, com possíveis reflexos no atendimento à população. O Sindesto aponta que a continuidade dessa situação pode levar a interrupções mais severas e cobra uma solução célere para evitar maiores prejuízos à rede de saúde estadual.