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Entidades da Polícia Civil convocam mobilização contra nomeação de Bruno Azevedo na SSP

Entidades dizem que delegado tem "histórico de defesa unilateral”.

- Correio do Tocantins
18/01/2025 12h56 - Atualizado há 3 dias

Entidades da Polícia Civil realizam uma assembleia na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (SINPOL-TO), nesta sexta-feira (17), e convocaram uma mobilização para o início de fevereiro.

Também participaram da assembleia o Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (SINDIPERITO), a Federação representativa dos Trabalhadores Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (FEIPOL-CON), a Federação das Associações Policiais do Estado do Tocantins (FEAPOL), a Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Tocantins (AEPTO), a Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins (Agepol-TO) e a Associação dos Policiais Civis do Tocantins (ASPOL-TO).

A pauta central da deliberação foi a recém-nomeação do presidente do Sindicato dos Delegados, Bruno Azevedo, para o cargo de secretário de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO).

As entidades são contra a nomeação de um líder classista com “histórico de defesa unilateral” e acreditam que isso compromete o trabalho da Polícia Civil.

Antes da nomeação, ocorrida nesta quinta-feira (16), as entidades manifestaram junto ao governador Wanderlei Barbosa quanto à preferência por outros nomes que promoveriam a união na Polícia Civil.

 

As entidades entendem que, assim como o sindicato que representa os delegados se manifestou com a indicação de alguns nomes para avaliação, seria importante que o governo também utilizasse essa prerrogativa junto ao Sinpol e Sindiperito, visando a garantia da ordem, harmonia e estabilidade.
 

Havia ficado claro que o governador Wanderlei Barbosa entendeu a necessidade de buscar um nome que promovesse a unidade, diante das disparidades de tratamento nos últimos anos, tanto é, que o compromisso na busca por esse consenso, chegou a ser firmado. No entanto, mais uma vez o governador não cumpriu. O que não chega a surpreender os interessados, por não ser a primeira vez que não cumpre, dizem as entidades.


Na mobilização do início de fevereiro, momento de retorno dos trabalhos legislativos e do governador, uma nova assembleia ocorrerá na porta da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins.

Confira a nota conjunta das entidates

Aconteceu na tarde desta sexta, 17, na sede do SINPOL-TO em Palmas, uma assembleia geral convocada pelo SINPOL-TO e SINDIPERITO com a participação de representantes da FEIPOL-CON, FEAPOL, AEPTO, ASPOL e AGEPOL. Com a insatisfação da categoria, uma mobilização geral foi convocada para fevereiro. A pauta central da deliberação foi a recém nomeação por parte do Governo do Estado de Bruno Azevedo, delegado e presidente do Sindicato dos Delegados, para o cargo de Secretário de Segurança Pública do Tocantins.

A categoria é contra a nomeação de um líder classista, com histórico de defesa unilateral, para a pasta, especialmente num momento de crise, e acredita que isso compromete o trabalho da Polícia Civil. Antes da nomeação, ocorrida nesta quinta, 16, as entidades manifestaram junto ao governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, quanto à preferência por outros nomes que promoveriam a unidade na Polícia Civil. As entidades entendem que, assim como o Sindicato que representa os delegados se manifestou com a indicação de alguns nomes para avaliação, seria importante que o Governo também utilizasse essa prerrogativa junto ao Sinpol e Sindiperito, visando a garantia da ordem, harmonia e estabilidade.

Para as entidades, havia ficado claro que o governador Wanderlei Barbosa entendeu a necessidade de buscar um nome que promovesse a unidade, diante das disparidades de tratamento nos últimos anos, tanto é, que o compromisso na busca por esse consenso, chegou a ser firmado. No entanto, mais uma vez o governador não cumpriu. O que não chega a surpreender os interessados, por não ser a primeira vez que não cumpre. Diante da insatisfação da categoria, reunidos em Assembleia que durou cerca de três horas, os policiais apresentaram pautas que serão levadas pelas entidades ao Governo do Estado para conhecimento.

Ademais, com a falta de comunicação com o governo e com o novo gestor de Segurança Pública, os policiais civis deliberaram de forma unânime pela realização de nova Assembleia no início de fevereiro - momento de retorno dos trabalhos legislativos e do Governador, que estará em viagem, ao estado.

A Assembleia ocorrerá na porta da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins.

 

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