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Nova ponte entre Tocantins e Maranhão terá tecnologia para monitorar deformações e vibrações, diz DNIT

Previsão é que a ponte seja entregue até o final deste ano, conforme o governo federal. Estrutura que ficou de pé após o desabamento foi implodida e equipes fazem a retirada dos entulhos para dar início às obras.

- Correio do Tocantins
07/02/2025 05h03 - Atualizado há 1 mês
2 Min

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Tocantins e Maranhão, foi implodida e outra será construída no mesmo local. Essa nova estrutura receberá um sistema que deve monitorar as deformações e vibrações, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).


A previsão é de que essa nova ponte seja construída até o final de 2025, quando completará um ano do desabamento que deixou 14 pessoas mortas e três desaparecidas.

O DNIT informou que o monitoramento será remoto, mas ainda não há definição sobre o local onde a central será instalada. Esse será um projeto piloto, ou seja, a primeira vez que esse tipo de sistema será aplicado em uma ponte sob a responsabilidade do Departamento, podendo ser expandida para outras obras.


O sistema faz um monitoramento por meio de sensores que identificam vibrações, inclinações e deformações da ponte. Segundo o DNIT, a indicação para instalações dos sensores e suas características serão definidas após estudo técnico. Uma empresa será contratada para implantar e operar o sistema.

Implosão da ponte

Para que a nova ponte seja construída, as partes remanescentes da Juscelino Kubitschek tiveram que ser implodidas. A operação aconteceu na tarde do último domingo (2) e durou menos de 15 segundos. As estruturas receberam 250 kg de explosivos.


As máquinas já trabalham no local para fazer a retirada dos entulhos. Serão quebradas e retiradas 7,5 mil toneladas de concreto, asfalto e estrutura metálica. A próxima etapa após a implosão é a limpeza do local, por meio de uma técnica chamada de fragmentação mecanizada, que irá remover os escombros e o pilar que permaneceu em pé.


Um consórcio foi contratado pelo DNIT para reconstrução da ponte, que ficará sobe a responsabilidade das empresas: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000.


Segundo o diretor de infraestrutura rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Fábio Pessoa da Silva, quando boa parte do concreto for retirado as obras darão início.


O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias foi o responsável pela implosão da ponte. Ele considera que a ação foi um sucesso e gerou baixas vibrações na barragem, ferrovia e casas próximas ao rio Tocantins.
 


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