O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, esteve na tarde desta quarta-feira (21), na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília, onde participou de uma reunião decisiva para a recuperação de trechos rodoviários afetados pela queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226.
Durante o encontro, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre o DNIT e o Governo do Tocantins, por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), para viabilizar a manutenção e conservação de rodovias estaduais e vias urbanas que passaram a suportar um aumento significativo no fluxo de veículos após a interdição da ponte.
A reunião contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Amélio Cayres, e do deputado federal Ricardo Ayres. Os representantes do Estado foram recebidos pelo diretor-executivo do DNIT, Carlos Barros, que ratificou o compromisso do órgão federal com a execução dos serviços necessários.
Com o acordo, o DNIT assumirá a responsabilidade pela manutenção de aproximadamente 380 quilômetros de estradas, abrangendo os trechos das rodovias estaduais TO-010, TO-126, TO-134, TO-201, TO-210, TO-222, TO-404 e TO-415. A iniciativa inclui ações de reparação, recuperação e restauração da malha viária, com foco na melhoria da trafegabilidade e na segurança dos usuários.
“Tivemos uma reunião importante e produtiva com o diretor-executivo do DNIT, Carlos Barros, na qual finalizamos o processo para manutenção dos trechos das rodovias impactadas pela queda da ponte. São mais de 380 quilômetros de rodovias, incluindo algumas vias urbanas. O DNIT assume o compromisso de fazer toda a reparação, recuperação e restauração desses trechos danificados pelo excesso de trânsito”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.
A medida busca minimizar os impactos logísticos causados pela queda da ponte, que comprometeu a mobilidade regional e aumentou a pressão sobre rotas alternativas dentro do Tocantins. A expectativa é que as obras comecem nos próximos meses, com cronograma a ser definido em conjunto pelos órgãos técnicos.