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Confusão no Pedágio: Caminhoneiros acusam Prefeito de Tocantinópolis de ofensas e embriaguez

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
25/05/2025 11h38 - Atualizado há 9 horas
3 Min

Na noite deste sábado, 24 de maio, uma confusão tumultuou o pedágio localizado na entrada de Tocantinópolis, na rodovia TO-126, envolvendo caminhoneiros e o prefeito do município, Fabion Gomes. A situação, marcada por gritos, acusações e tensão, exigiu a intervenção da Polícia Militar para conter os ânimos.

De acordo com relatos dos caminhoneiros presentes, o estopim do conflito foi a cobrança da chamada taxa de manutenção viária — uma tarifa imposta pela prefeitura para veículos pesados que utilizam o perímetro urbano de Tocantinópolis em direção às balsas com destino ao Maranhão. Os motoristas reivindicaram, sem sucesso, a emissão da nota fiscal referente ao pagamento, alegando irregularidade na cobrança e falta de respaldo legal.

Segundo os caminhoneiros, a chegada do prefeito Fabion Gomes ao local agravou ainda mais a situação. Eles acusam o gestor municipal de ter se dirigido ao grupo com palavras ofensivas e comportamento agressivo. Além disso, afirmam que Fabion apresentava sinais visíveis de embriaguez. Na presença da Polícia Militar, os motoristas solicitaram que o prefeito fosse submetido ao teste do bafômetro. No entanto, os policiais teriam ignorado o pedido, permitindo que Fabion deixasse o local dirigindo sua caminhonete, sem realizar o exame.

Até o fechamento desta matéria, o prefeito Fabion Gomes não havia se manifestado sobre o episódio.

A taxa de manutenção viária, também chamada de tarifa de pedágio municipal, é uma cobrança específica aplicada a caminhões e ônibus, com a justificativa de arrecadar recursos para a conservação e melhoria das estradas. Em Tocantinópolis, a tarifa é direcionada aos veículos que transitam pela zona urbana para acessar as balsas interestaduais. Nos últimos meses, a cobrança tem gerado crescente insatisfação entre caminhoneiros e outros usuários, que questionam não apenas a falta de transparência na aplicação dos recursos, mas também a ausência de documentação fiscal, considerada indispensável para a legalidade do procedimento.

O episódio desta noite escancara um clima de descontentamento que há tempos fermenta à margem das estradas, onde homens e máquinas seguem o seu curso, entre buracos, taxas e, agora, também acusações.


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