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Operação Maximus: Zanin reúne no STF inquéritos sobre corrupção no Judiciário

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
24/06/2025 18h13 - Atualizado há 11 horas
2 Min

Em decisão que reforça a autoridade do Supremo Tribunal Federal sobre casos que envolvem autoridades com foro privilegiado, o ministro Cristiano Zanin determinou a centralização das investigações da Operação Maximus no STF.

A medida reúne uma série de inquéritos e petições conexas que vinham tramitando em separado, alguns deles originários do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e atende a um pedido formal da Procuradoria-Geral da República.

 

Zanin não titubeou. Ao reconhecer o entrelaçamento dos fatos e dos personagens investigados — muitos dos quais ocupantes de cargos públicos —, ele optou por manter a supervisão direta da Suprema Corte sobre o caso.

 

“Evita-se, assim, o fracionamento indevido das apurações e possíveis nulidades processuais”, argumentou o ministro em despacho assinado no último dia 18 de junho.

 

A decisão atinge diretamente o Inquérito nº 5003/DF, além de outras petições — numeradas de 13.976 a 14.014 —, que tratam de desdobramentos da mesma teia investigativa. A Operação Maximus investiga um suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário, com a possível participação de autoridades, advogados e servidores públicos. Os autos permanecem sob sigilo.

 

Zanin determinou também o envio dos autos à Procuradoria-Geral da República, que deverá indicar os próximos passos: diligências adicionais, eventuais denúncias ou arquivamentos. Nos bastidores, a movimentação é lida como um sinal de que o Supremo pretende acompanhar de perto um caso que se desenha como de grande repercussão política e institucional.

 

A decisão, técnica em sua essência, não deixa de carregar um recado: a Corte quer evitar a pulverização de investigações sensíveis e garantir que apurações envolvendo altas autoridades da República sigam trâmite coerente e seguro. O ministro ainda autorizou a anexação de petições correlatas que ainda não haviam sido juntadas, reforçando o caráter integrador da medida.

 

No rol de investigados estão dezenas de pessoas físicas e jurídicas, além de escritórios de advocacia com atuação nos bastidores das apurações. Por ora, o conteúdo permanece sob sigilo judicial, mas a movimentação processual já indica o peso e a abrangência da investigação em curso.


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