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Empresário José Paulo Couto é encontrado morto em Araguaína em crime brutal que choca a cidade

Laudo revela tortura, fratura e estrangulamento; Delegacia de Homicídios investiga o caso

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
11/07/2025 12h46 - Atualizado há 12 horas
3 Min

O empresário e ex-líder político José Paulo Couto, de 75 anos, foi assassinado de forma cruel e premeditada. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal de Araguaína, ele foi estrangulado com uma corda após sofrer tortura. O corpo foi encontrado na tarde de quinta-feira (10), embaixo de uma ponte sobre um córrego na Avenida Frimar, entre o bairro JK e a rodovia TO-222.

A cena que a perícia encontrou não deixa margem para dúvidas quanto à brutalidade do crime. O corpo estava envolto em lençóis e tapetes, com as mãos amarradas por cordas. O laudo indica fratura no punho e perfuração na região do pescoço, possivelmente provocada por objeto contundente. A causa da morte foi asfixia mecânica por estrangulamento — evidência clara de que José Paulo foi submetido a violência extrema antes de ser morto.

O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína, que ainda não divulgou suspeitos ou motivação. A polícia tenta reconstituir os últimos passos da vítima para esclarecer o crime.

Desaparecimento e descoberta

José Paulo Couto havia desaparecido na manhã de quarta-feira (9), após ser visto nas imediações da estátua do Cristo Redentor, no setor Manoel Gomes da Cunha. A família registrou o desaparecimento poucas horas depois, preocupada com o silêncio incomum do empresário.

Na tarde do dia seguinte, a polícia localizou o veículo de Couto — uma picape Renault Oroch branca — abandonado num terreno baldio no setor Dom Orione. O carro tinha sinais evidentes de adulteração: a placa traseira estava encoberta com fita adesiva preta, tentativa clara de ocultar a identidade do veículo.

Poucas horas depois, veio a confirmação mais dura: o corpo de Paulo foi encontrado sob a ponte, amarrado e coberto, numa imagem que comoveu moradores e agentes de segurança pública.

Um nome conhecido da cidade

Natural da Bahia, Paulo Couto vivia em Araguaína desde a década de 1970. Empresário de destaque nos ramos de confecções, construção civil e agropecuária, foi também figura ativa na política local. Presidiu o antigo PPS no município — hoje Cidadania — e disputou as eleições de 2016 como candidato a vice-prefeito, em chapa com o advogado Paulo Roberto.

Respeitado por sua trajetória, José Paulo era conhecido por seu perfil reservado, mas atuante nos bastidores, tanto nos negócios quanto na vida pública.

Investigações seguem em curso

A polícia trata o caso como homicídio qualificado, com indícios de tortura, ocultação de cadáver e possível premeditação. A Delegacia de Homicídios segue ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras da região por onde a vítima passou. O sigilo das investigações é mantido para não comprometer a identificação dos envolvidos.

A morte de José Paulo Couto deixa não apenas uma lacuna no empresariado araguainense, mas um rastro de indignação. Um crime com requintes de crueldade, cometido contra um homem que construiu sua vida com trabalho e protagonismo local — e que agora exige justiça.


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