"Segunda-feira eles avisaram que a van estava quebrada, mas não providenciaram outra condução para ela vir. Como a gente mora na zona rural há dificuldade de pegar um carro por aplicativo e a gente não tem condição e ela não veio fazer o tratamento. Hoje chegou bem debilitada", contou o neto, Dinho Prata.
"Direto a van tá quebrada e a gente fica na mão porque tem que vir de carona ou tirar do bolso para pagar. A gente não tá tendo [condição] porque compra remédio e a gente não tem condição de bancar. Não pode faltar porque passa mal", contou.
“Bom dia a todos os pacientes da hemodiálise. Abençoados, estou dando partida aqui na van, mas ela não quer pegar. Está com o mesmo problema da semana passada e estou mandando esse vídeo porque se ela não funcionar vocês tem que tomar as providências de vocês para ir para o Pro-Rim”, explica o servidor.
“A hemodiálise substitui os rins. Então essa pessoa está viva, mantendo a sua vida graças a esse tratamento de hemodiálise que tem a frequência de duas a três vezes por semana, algumas situações até quatro vezes quando necessita muito tirar as toxinas do sangue ou o excesso de líquido. Quando o paciente falta está assumindo um risco muito grande de complicações sérias e até a morte”, explicou.