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10/06/2022 às 15h22min - Atualizada em 10/06/2022 às 15h47min

Palmas: Pacientes perdem sessões de hemodiálise porque van de transporte vive quebrada

Idosa de 79 anos chegou ao hospital debilitada após perder sessão. População de baixa renda está precisando gastar com a condução e teme ter o tratamento interrompido.

- Correio do Tocantins
Pacientes com problemas renais que vivem em Palmas têm enfrentado problemas para fazer as sessões de hemodiálise.

O serviço até está sendo oferecido pela rede pública, mas o transporte que leva os moradores de baixa renda vive quebrado. A dona Salomé, de 79 anos, perdeu uma das sessões nesta semana e nesta sexta-feira (10) chegou ao hospital bem debilitada.

"Segunda-feira eles avisaram que a van estava quebrada, mas não providenciaram outra condução para ela vir. Como a gente mora na zona rural há dificuldade de pegar um carro por aplicativo e a gente não tem condição e ela não veio fazer o tratamento. Hoje chegou bem debilitada", contou o neto, Dinho Prata.


A aposentada Eva Pereira mora no Jardim Taquari, na região sul, e o marido dela tem que fazer hemodiálise três vezes por semana. Constantemente eles precisam gastar o pouco que recebem com o transporte até o Hospital Geral de Palmas.

"Direto a van tá quebrada e a gente fica na mão porque tem que vir de carona ou tirar do bolso para pagar. A gente não tá tendo [condição] porque compra remédio e a gente não tem condição de bancar. Não pode faltar porque passa mal", contou.


A falta de transporte vem acontecendo com frequência. A situação fica mais complicada porque os pacientes atendidos são de baixa renda e precisam fazer sessões três vezes por semana. Em um vídeo encaminhado aos pacientes, o motorista do veículo explica o problema.


“Bom dia a todos os pacientes da hemodiálise. Abençoados, estou dando partida aqui na van, mas ela não quer pegar. Está com o mesmo problema da semana passada e estou mandando esse vídeo porque se ela não funcionar vocês tem que tomar as providências de vocês para ir para o Pro-Rim”, explica o servidor.


O médico nefrologista Juliano Mundim explica porque o paciente renal crônico tem que fazer as sessões rigorosamente.

“A hemodiálise substitui os rins. Então essa pessoa está viva, mantendo a sua vida graças a esse tratamento de hemodiálise que tem a frequência de duas a três vezes por semana, algumas situações até quatro vezes quando necessita muito tirar as toxinas do sangue ou o excesso de líquido. Quando o paciente falta está assumindo um risco muito grande de complicações sérias e até a morte”, explicou.


O que diz a prefeitura

Em nota a Secretaria de Saúde de Palmas (Semus) afirmou, em nota, que o transporte desses pacientes está passando por ajustes e processo de contratação de novos veículos, mas negou que esteja ocorrendo interrupção no deslocamento para o HGP.

* Com informações do G1 Tocantins

 
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