"Às vezes as pessoas chegam, doam umas roupas para meus filhos, outros doam alimentos. E assim eu vou levando a vida. Se aparece diárias, eu faço. É muito difícil", conta Francidalva, que não tem ajuda da família para colocar comida na mesa.
"A gente sabe que o enfrentamento da pobreza se dá não apenas pela assistência social, mas é percurso que haja uma ação coordenada no âmbito da geração de renda, da qualificação das pessoas, da segurança alimentar, da moradia, da saúde e da educação, cuja a centralidade seja a família", ressalta.
"Construir políticas públicas estruturantes, que dê condições para as pessoas em um primeiro momento, para se alimentar, e em um segundo momento tenha dignidade para ter condições de educação, de emprego e sair dessa condição de vida lamentável", completa o especialista.