“Nós entendemos que temos aí um quadro deficitário, tanto de promotor como da atividade meio também. Eu também tenho meus senões em relação aos cargos efetivos e comissionados. Eu gosto muito do comissionado, gosto muito do comissionado exatamente porque o comissionado não adoece”.
“A constituição diz que tem que ser preservado o concurso público em toda instituição. Se nós Ministério Público cobramos das outras instituições o concurso público, nós também temos que dar exemplo”, comentou.
“Nós estamos com um quadro de cedidos imenso, um quadro de comissionados imenso, mais necessidade e agora cogitando contratações temporárias. Então se há uma sinalização de déficit de mão de obra, o que precisa ser feito é um levantamento coerente com as funções e necessidades do órgão, compatível com as necessidades permanentes do órgão e de acordo com as nossas atribuições, para que se planeje um concurso público para suprir essa demanda”, disse.
“A estabilidade e a efetividade são bens fundamentais para o bom funcionamento do poder público, inclusive imprescindíveis para garantir atuação independente de pressões políticas em instituições como o próprio Ministério Público. Isso vale no mais alto cargo, quanto no dia-a-dia, pois todos têm acesso a processos importantes”, diz a nota do Sisepe.