30/09/2023 às 11h24min - Atualizada em 30/09/2023 às 13h35min

Fazendeiros são multados em mais de R$ 19 milhões e têm atividades suspensas em operação contra desmatamento no Tocantins

Operação Terra Proibida foi realizada pelo Ministério Público Estadual e o Ibama, com o apoio da PM Ambiental, em seis cidades do Tocantins. Órgãos investigam crimes ambientais praticados nos últimos anos.

- Correio do Tocantins

Fazendeiros foram multados em R$ 19,6 milhões e tiveram atividades agrícolas embargadas, durante uma ação realizada pelo Ministério Público Estadual e o Ibama. A operação 'Terra Proibida' foi realizada em seis municípios para investigar desmatamentos ocorridos nos últimos anos.

A ação foi realizada na região sudoeste do estado, nos municípios de Cristalândia, Dueré, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Pium e Santa Rita do Tocantins. As equipes, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, apreenderam 23 implementos agrícolas e suspenderam atividades em uma área de 10 mil hectares, o que corresponde a 14 mil campos de futebol.

A fiscalização começou no dia 18 e terminou nesta sexta-feira (29). As áreas percorridas pelos fiscais do Ibama foram indicadas pelo Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), órgão auxiliar do MPE, com indícios de desmatamentos contínuos ao longo dos últimos anos. O objetivo é cessar atividades agrícolas irregulares, cujos proprietários estejam praticando crimes ambientais.

O coordenador do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema), promotor de Justiça Francisco José Pinheiro Brandes Júnior, afirmou que a produção proveniente dessas áreas também foi embargada.

Depois que os autos de infração forem enviados ao Ministério Público, as informações sobre as irregularidades serão enviadas a instituições e órgãos, para eventuais medidas de ordem administrativa e de restrições financeiras.

 

“É necessário responsabilizar, em todas as áreas, quem insiste em não regularizar suas atividades. Essas fiscalizações são fundamentais para garantir que as leis sejam respeitadas e que as produções ocorram de forma legal e sustentável”, disse o promotor.


Leandro Costa, do Ibama, afirmou que, agora, serão investigados os responsáveis que adquiriram os produtos dessas atividades agropecuárias irregulares. “Quem comprou sem saber a procedência também poderá ser responsabilizado”, disse.
 


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