A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o parecer que determina a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Em votação no plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor e 129 votaram contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara.
O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Brazão foi preso por obstrução de Justiça no dia 24 de março, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
De acordo com a Constituição Federal, quando um parlamentar federal é preso, o fato deve ser comunicado à respectiva Casa Legislativa para que se manifeste sobre a manutenção da ordem ou sua revogação. Atualmente, o deputado está detido no presídio federal de Campo Grande (MS).
Cinco dos oito deputados federais do tocantinenses votaram contra a manutenção da prisão de Chiquinho Brasão, dois votaram a favor e 1 se absteve.
Confira como cada parlamentar votou:
Vicentinho Júnior(PP) - Não
Eli Borges(PL) - Não
Antônio Andrade(Republicanos) - Não
Filipe Martins(PL) - Não
Ricardo Ayres(Republicanos) - Sim
Lázaro Botelho(PP) - Abstenção
Carlos Gaguim(União Brasil) - Não
Alexandre Guimarães(MDB) - Sim
Ao final da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informou que a decisão será comunicada ao Supremo Tribunal Federal.
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