O Diário Oficial do Estado (DOE) publicado na noite desta quarta-feira, 22, mesmo dia da Operação Fames-19, trouxe exonerações de investigados pela Polícia Federal (PF). A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) proíbe contato entre os alvos da ação policial, que estão na lista de demissões. As investigações apuram possíveis desvios de recursos públicos da Covid-19 por meio da distribuição de cestas básicas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas).
Na estrutura do Governador
Esposa do deputado Cleiton Cardoso (Republicanos) e servidora de carreira, Liel Bezerra Beckman Cardoso foi dispensada da função comissionada que ocupava na Secretaria Executiva da Governadoria. Também investigados, Layane de Sousa Silva, Taciano Darcles Santana Souza e Warks Márcio Ribeiro de Souza também deixaram cargos na estrutura ligada diretamente ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
Que estavam na SETAS na época dos fatos investigados
Então secretário-executivo da Setas na época dos fatos investigados, Tiago da Silva Costa deixou a Superintendência de Desporto Escolar da Educação. Nelsifran Sousa Lins perdeu o cargo de assessor, originalmente vinculado à Secad, mas que estava redistribuído justamente para a Setas. Antes, ocupava a diretoria de Administração e Finanças da pasta.
Saída da AMETO
Apesar de não haver qualquer determinação contra Gilson Sousa Silva, até mesmo cautelar, o delegado foi exonerado da vice-presidência da Agência de Mineração do Tocantins (Ameto). Ele foi citado na operação por ter recebido R$ 90 mil de empresa de Joseph Madeira e depois transferido diretamente para o empresário.
Exonerado o assessor de maior confiança
Mesmo sem aparecer na operação, foi exonerado, a pedido, o chefe de Gabinete do Governador, Marcos Martins Camilo, tido como o assessor em quem Wanderlei mais confia. Marquinhos, como é conhecido, está na chefia de gabinete de Wanderlei desde quando o atual governador era vereador em Palmas.