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Sob investigação, presidente da Câmara de Monte do Carmo pode ser afastado nesta terça

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
22/04/2025 12h28 - Atualizado há 1 dia
3 Min

A Câmara Municipal de Monte do Carmo realiza, na noite desta terça-feira (22), uma sessão decisiva que pode culminar no afastamento do presidente da Casa, vereador Aparecido Gonçalves Ferreira, investigado por uso indevido de veículo oficial do Legislativo. A votação está prevista para às 19h, no plenário da Câmara, e deve atrair atenção da população e da imprensa local.

O pedido de afastamento ocorre no contexto da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura o uso irregular de um carro da Câmara flagrado no dia 4 de abril, saindo de um motel localizado na quadra 812 Sul, em Palmas. As denúncias apontam que o próprio Aparecido estaria no interior do veículo no momento do flagrante.

O episódio gerou forte repercussão em Monte do Carmo e tem sido alvo de críticas por parte da sociedade civil, que vê no caso um desrespeito ao patrimônio público e aos princípios de moralidade administrativa.

 

 

O requerimento, agora respaldado por cobrança direta do Ministério Público do Tocantins (MPTO), busca afastar o vereador da presidência para garantir isenção na condução da CPI. Segundo apurado pela reportagem, o caso está sob análise da 5ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, que conduz a investigação de maneira sigilosa.

Apesar de um motorista terceirizado da Câmara, Roger Gomes, ter registrado em cartório que conduzia o veículo no momento do fato, acompanhado do vereador André Gonçalves, as apurações continuam e levantam outras possibilidades de envolvimento.

A crise institucional se agravou no dia 11 de abril, quando um primeiro pedido de afastamento foi apresentado, mas não obteve o apoio necessário. Na ocasião, o presidente Aparecido Gonçalves determinou que a sessão não fosse transmitida ao vivo nas redes sociais, em descumprimento ao princípio da publicidade e à Lei de Acesso à Informação. Apenas o vereador Antônio Carlos assinou o requerimento — os demais parlamentares se abstiveram.

Agora, com pressão popular e a atuação do MPTO, a expectativa é de que os vereadores Jefferson, Irmão Jeová, Nego Wilson, Antônio Carlos, Vaquerim do Esporte, Fogoió do Povo, Adevam e Davisson da Rucinha adotem uma postura clara diante da gravidade dos fatos.

O resultado da sessão não apenas definirá o futuro político de Aparecido Gonçalves Ferreira, mas também servirá como termômetro do compromisso do Legislativo local com a ética, a transparência e a responsabilidade com o interesse público.


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