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Polícia Civil conclui inquérito da Operação Espada de Themis e indicia 47 por golpes de falso advogado

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
23/07/2025 12h59 - Atualizado há 1 dia
2 Min

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), concluiu nesta quarta-feira (23) o inquérito que apurou a atuação de um grupo criminoso especializado no golpe do falso advogado. A investigação, batizada de Operação Espada de Themis, foi deflagrada no último dia 10 e teve desdobramentos nos estados do Ceará e Alagoas.

Ao todo, 47 pessoas foram indiciadas por crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, uso de falsa identidade e organização criminosa. A ação policial é resultado de um trabalho que teve início no começo de 2024, após o registro de denúncias de 20 vítimas — todas residentes em Palmas e clientes de escritórios de advocacia.

Entre as vítimas, seis eram pessoas idosas, que tiveram prejuízos financeiros expressivos após serem enganadas por indivíduos que se passavam por advogados em plataformas digitais. O valor total das perdas chega a aproximadamente R$ 150 mil.

Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil cumpriu dez mandados de prisão temporária e nove de busca domiciliar. Após o cumprimento das ordens judiciais, foi solicitado à 4ª Vara Criminal de Palmas a conversão das prisões temporárias em preventivas, pedido que foi deferido pela Justiça.

O delegado Lucas Brito Santana, titular da DRCC, avaliou o encerramento do inquérito como um avanço significativo no combate ao crime cibernético.

 

“O resultado para a população é o desmantelamento de uma organização criminosa, constituída em torno da modalidade fraudulenta. A atuação da Polícia Civil reforça a confiança na credibilidade do sistema de persecução penal como um todo”, afirmou.

 

Até o momento, sete pessoas foram presas no curso da operação. Outras três seguem foragidas. As conclusões do inquérito foram encaminhadas ao Poder Judiciário e estão agora sob análise do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), responsável pela denúncia criminal.


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