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Morador de rua se masturba dentro de loja no centro de Araguaína; caso revolta empresária e mobiliza redes sociais

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
23/07/2025 16h35 - Atualizado há 1 dia
3 Min

Um morador em situação de rua, conhecido popularmente como “Doidinho do Centro”, foi flagrado cometendo ato obsceno dentro de uma loja de roupas no centro de Araguaína, na última sexta-feira (18). O caso ocorreu em plena luz do dia, durante o expediente comercial, e foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento. A cena causou revolta e pânico entre as funcionárias do local, especialmente a proprietária, que decidiu tornar o episódio público como forma de alerta.

Segundo o relato da empresária, o homem era figura recorrente na região e costumava pedir água na loja, sendo sempre tratado com respeito e humanidade. “Acreditávamos que ele fosse inofensivo, lidávamos com ele de forma leve, até com bom humor. Nunca imaginei que ele poderia ter esse tipo de atitude”, declarou, ainda abalada com o ocorrido.

Na ocasião, o suspeito entrou com uma garrafinha de água e pediu para utilizar o banheiro. Momentos depois, saiu do local visivelmente excitado, com o órgão genital parcialmente exposto. Em seguida, dirigiu-se ao provador, onde expôs o pênis e começou a se masturbar diante da empresária. A vítima reagiu imediatamente, gritando e ordenando que ele se retirasse do local, ameaçando chamar a polícia.

A Polícia Militar foi acionada, mas o homem já havia deixado o estabelecimento quando a equipe chegou. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar o crime de ato obsceno, previsto no artigo 233 do Código Penal, cuja pena varia de três meses a um ano de detenção, além de multa. A pena pode ser agravada em casos de reincidência ou se houver exposição a menores de idade.

De acordo com a empresária, o suspeito chegou a ser localizado posteriormente, mas não pôde ser detido por não estar mais em situação de flagrante. A legislação penal brasileira só permite a prisão imediata nesses casos quando o ato está sendo cometido ou logo após a prática.

Indignada, a vítima fez um apelo público por mais proteção e medidas eficazes. “É inadmissível que nós, mulheres trabalhadoras, tenhamos que nos trancar dentro do nosso próprio comércio por medo. Enquanto isso, indivíduos que oferecem risco continuam circulando pelas ruas. Peço à população que colabore com a identificação e denúncia formal. Comentários nas redes sociais não servem como base legal para investigação.”

A Polícia Civil segue com a investigação e orienta que denúncias sobre esse ou outros casos similares sejam feitas de forma anônima pelos canais oficiais: 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil).


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