O Tocantins enfrentou um dos dias mais quentes do ano neste domingo (28), com sete cidades figurando entre as dez mais quentes do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Porto Nacional, Pedro Afonso, Araguaçu, Peixe, Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia e Palmas registraram temperaturas acima dos 38 ºC.
E o calor não deve dar trégua. Conforme o Inmet, a previsão é de que as altas temperaturas continuem em todas as regiões do estado ao longo desta semana, de segunda-feira (29) a sexta-feira (3). Em alguns municípios, os termômetros devem chegar aos 40 ºC, com baixa umidade do ar, o que aumenta o risco de problemas respiratórios, incêndios florestais e desidratação.
Palmas: a capital terá o pico do calor na quinta-feira (2), quando os termômetros devem marcar 39 ºC. Nos demais dias, incluindo esta segunda-feira (29), as temperaturas variam de 24 ºC a 38 ºC, com sol forte e baixa nebulosidade.
Gurupi: será uma das cidades mais quentes da semana, com 40 ºC previstos já na terça-feira (30). A umidade mínima pode chegar a 10%, considerada situação de alerta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao longo da semana, o calor permanece acima dos 38 ºC.
Dianópolis: também terá dias de calor extremo, com temperaturas acima de 37 ºC. A umidade mínima fica em torno de 10% de segunda (29) até quarta-feira (1º), e não passa de 60% mesmo nos momentos de maior umidade.
Araguaína: no norte do estado, o clima será um pouco mais úmido, com umidade variando entre 30% e 80%. Ainda assim, o calor continua intenso, com máximas entre 36 ºC e 38 ºC.
O Inmet orienta a população a adotar medidas para reduzir os efeitos do calor e da baixa umidade:
Aumentar a ingestão de líquidos ao longo do dia;
Evitar atividades físicas ao ar livre nos horários de maior insolação (10h às 16h);
Manter ambientes úmidos, utilizando toalhas molhadas, bacias com água ou umidificadores;
Usar protetor solar e roupas leves.
As autoridades reforçam que esse tipo de onda de calor é típico do período de estiagem, que vai até o início das chuvas, geralmente em outubro. A baixa umidade exige atenção especial para crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.