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23/05/2023 às 09h45min - Atualizada em 23/05/2023 às 10h48min

OPERAÇÃO PASSE LIVRE: Investigados da PF por bloqueio em rodovias usaram PIX para arrecadar dinheiro e financiar atos antidemocráticos no Tocantins

Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (23). Investigados podem responder por tentativa de abolição do Estado e tentativa de depor o governo eleito.

Patrício Reis e Ana Paula Rehbein
Os alvos da operação Passe Livre, realizada na manhã desta terça-feira (23), são pessoas suspeitas de financiar e articular o fechamento de rodovias no Tocantins. Um dos investigados teria usado o próprio PIX para arrecadar valores usados nas despesas de alimentação e demais gastos dos atos antidemocráticos.

“O objetivo é investigar o nível de participação de alguns investigados que podem ser tanto no quesito financiamento, como também de apoio logístico”, disse o delegado da Polícia Federal Marcelo Dutra, em entrevista nesta manhã.


A investigação começou após o resultado das eleições presidenciais de 2022, quando começaram os movimentos que tentavam interferir no resultado das eleições presidenciais.

Os mandados de busca e apreensão da operação Passe Livre foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas. As ordens são cumpridas em Palmas e distrito de Buritirana, em Alvorada, Paraíso do Tocantins e Guaraí.



Entre os bloqueios investigados estão os que foram realizados na BR-153 nas proximidades de Paraíso, Guaraí, Alvorada, Gurupi, Araguaína e Darcinópolis, além do fechamento da ponte da Integração e da Amizade entre Palmas e Luzimangues.
Segundo a polícia, os investigados teriam participado efetivamente dos atos antidemocráticos de diversas formas.

“Foi identificadas pessoas que passavam pix para arrecadar valores para custear o movimento. Outros foi um apoio logístico, colocando veículos e maquinários pesados nas rodovias para que ocasionasse os bloqueios. Então tem todo tipo de participação a gente tem um pouco”, disse.


Além das buscas, os suspeitos também foram intimados para prestar depoimento. Todos devem ouvidos até esta quarta-feira (24).

A operação

Segundo a PF, a investigação começou a partir do término das eleições do ano de 2022, com o início dos movimentos que tentavam interferir no resultado das eleições presidenciais.

Os investigados devem responder pelos crimes de tentativa de abolição do estado democrático de direito e por tentativa de depor o governo legitimamente constituído. As penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Fechamento de rodovias



Os bloqueios feitos grupos contrários ao resultado das eleições começaram na madrugada de 31 de outubro, depois de confirmada a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Em todo o Tocantins foram mais de 20 trechos fechados ao longo de quase quatro dias.

Na época, a Polícia Rodoviária Federal informou que multou 68 manifestantes nas rodovias federais que passam pelo Tocantins. A PM não divulgou nenhum número de multas aplicadas em bloqueios nas estradas estaduais.

 
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