O comerciante Genilson Cavalcante da Silva, de 39 anos apresentou-se a central de flagrantes acompanhado de seus advogados na tarde desta segunda-feira,30 em Colinas do Tocantins, norte do estado.
Genilson é acusado de ser o mandante do homicídio de Victor Eduardo Gomes da Silva, de 29 anos ocorrido em junho de 2022 e estava com mandado de prisão temporária em aberto desde 28 de setembro e desde então, encontrava-se foragido.
O advogados do comerciante, Leonardo Almeida e Sidney Dupan, em breve entrevista ao Jornal Correio do Tocantins comentaram sobre o caso
Genilson se apresentou espontaneamente para poder esclarecer os fatos à justiça. Ele é inocente, não tenham dúvida, e isso será trazido às claras. As investigações policiais, além de não terem sido concluídas são muito vagas e tendenciosas, além de buscar uma exposição midiática do caso.
Não há provas contra o Genilson, o que há são conjecturas e relatórios policiais tendenciosos e vagos que navegam a deriva, e não se sustentam. Quem conhece o Genilson sabe quem realmente ele é. Sabe que ele não é esse monstro que estão tentando fazer dele.
No curso da ação penal, respeitados os direitos e garantias constitucionais, contraditório e ampla defesa, Genilson vai provar que é inocente, disse o Advogado Leonardo Almeida.
Após os procedimentos legais, Genilson será encaminhado a cadeia pública de Colinas do Tocantins e ficará a disposição da justiça.
Entenda o caso
O assassinato de Victor Eduardo ocorreu com mais de 15 tiros em Colinas do Tocantins, em junho de 2022. O promotor do caso, Dr. Caleb de Melo Filho, acusa o comerciante de ter contratado Gildário Santana e outro comparsa, apontados como pistoleiros, para montar uma emboscada e matar o jovem pela quantia de R$ 3 mil. O crime teria sido motivado porque o empresário acreditava que a vítima teria estuprado uma filha adolescente do comerciante.
“Para a prática do crime, o denunciado Gildário e seu comparsa montaram emboscada, seguindo a vítima após ela sair de casa para trabalhar, a interceptando no caminho, efetuando contra a mesma mais de 15 disparos de arma de fogo”, cita trecho da denúncia.
Ainda segundo o documento, o comparsa de Gildário foi vítima de homicídio logo após ter cometido o crime. O comerciante encontrava-se foragido e Gildário Santana está preso. O documento cita que o comparsa teria se manifestado insatisfeito com o valor recebido, passando a pressionar Gildário para que fosse pago a ele mais dinheiro.