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Ex-nora é presa suspeita de mandar matar casal de pastores em Pium

Crime teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento com o filho das vítimas. Polícia investiga participação de outros envolvidos.

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
30/06/2025 09h54 - Atualizado há 7 horas
2 Min

A Polícia Civil do Tocantins revelou nesta sexta-feira (27) detalhes sobre a motivação do assassinato do casal de pastores Francilene de Sousa Reis e Silva, de 42 anos, e Dorvalino das Dores da Silva, de 63, mortos a tiros no último dia 17 de junho, dentro da própria residência no Assentamento Pericatu, zona rural de Pium, na região centro-oeste do estado.

De acordo com as investigações conduzidas pelos delegados José Lucas Melo e Jeannie Daier de Andrade, a principal suspeita de ser mandante do crime é a ex-nora do casal. A mulher, de 48 anos, foi presa em Joinville, no estado de Santa Catarina, em uma ação conjunta entre as polícias civis dos dois estados.

Segundo o delegado José Lucas Melo, a motivação do crime estaria ligada à não aceitação do fim do relacionamento que a suspeita mantinha com o filho das vítimas.

 

— Ela é ex-nora do casal que foi vítima e, de acordo com as investigações, teria ordenado a prática do crime em razão da não aceitação do término — afirmou.

 

O casal foi encontrado morto dentro de casa, com marcas de tiros na cabeça. Foram os próprios filhos que localizaram os corpos e acionaram a Polícia Militar. Desde então, as investigações avançaram com rapidez, resultando na identificação da suposta mandante.

A prisão foi possível após a Justiça de Cristalândia expedir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. A delegada Jeannie Daier destacou a importância da integração entre as forças de segurança.

 

— A localização e a prisão da suspeita foram possíveis graças à cooperação com as forças de segurança de Santa Catarina. Ela foi encontrada e está recolhida em unidade prisional feminina no estado. Já iniciamos o processo de recambiamento ao Tocantins — explicou.

 

As investigações continuam para identificar se há outros envolvidos na execução do crime.

 

— As diligências seguem até a total elucidação dos fatos, com o objetivo de identificar eventuais coautores e garantir a responsabilização de todos os envolvidos — completou o delegado José Lucas Melo.

 

Até o momento, a defesa da suspeita não foi localizada para se manifestar.


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